Tudo poderia ser mais fácil.

Só isso, nada mais do que isso.

Nunca diga que Fulano é burro. 

Porque burro ofende.

Diga que Fulano é uma pessoa limitada.

Nada a declarar

É isso que sempre penso ao passar pela alfândega.
Daí faço cara de egípcia e todo mundo acredita.
Menos eu, que fico mentalmente fazendo uma lista gigantesca de coisas que deveria efetivamente declarar.

Opção A:
Deixa pra lá, o que é seu já te veio por direito. Vida que segue. Você é um ser em busca da Luz, com Jesus e amor no coração.

Opção B:
Os feladaputa me chamaram de mentirosa e me fizeram passar uma semana dos infernos. Vou partir pra cima porque eu quero sangue.

ADIVINHA qual é a opção que escolho.

Quero agradecer ao meu psiquiatra por ter me dado um remédio que finalmente fez efeito. Porque hoje, depois de ter o dinheiro da conta todo roubado seria um ótimo dia para me matar no Estácio. E nem seria de amor.

Eterno amor ao Prestiq.

E morte lenta, cruel e dolorosa aos filhasdaputa que roubaram o meu cartão.

Tenho uma família de cinema.
Tipo, cinema europeu.

Com uma puta dose de Almodóvar.

E o título do blog se explica, não é mesmo?

O problema não são as coisas que quero.
O problema é que quero as coisas, mas não o caminho.